sábado, 10 de março de 2018

V.A - A Rocket Roars Way Up high (2018)

           Nos últimos tempos, as mulheres tem demonstrado sua força com ótimos trabalhos, as vezes a mídia não dá o devido valor  a essas cantoras e artistas e belos discos são lançados a todo tempo. Segue aqui uma demonstração disso tudo com uma mixtape de alguns álbuns lançados recentemente, que cada um com sua peculiaridade, tem seu encanto. Ouça com carinho e atenção. Abaixo segue algumas informações sobre elas.

01-ANGHARAD DRAKE / baby
02-JEN CLOHER / forgot myself
03-UNNVEIG AAS / fleeting love
04-JOANA SERRAT / lost battles
05-ALDOUS HARDING / horizon
06-JOAN SHELLEY / where I’ll find you
07-MOLLY BURCH / please forgive me
08-JULIEN BAKER /  turn out the lights
09-KYLE KRAFT / heartbreak junky
10-NADINE SHAH / yes men
11-JULIEN BYRNE / morning  dove
12-ANE BRUN – into my arms
13- LUCY DACUS / the shell
14-ANNA BURCH / belle isle
15-ALESSI’S ARK / wives
16-ANNA TERNHEIM / battered soul
17-COCO HAMES / I don’t wanna go
18-SARAH BLASKO / A shot
19-HOLY MIRANDA / on the radio
20-COUTNEY MARIE ANDREWS / let the good one go


01-ANGHARAD DRAKE / baby
Cresceu e vive em Brisbane, Austrália e tem como influência Joni Mitchell e Laura Marling, nota-se pela delicadeza folk de sua bela voz.
02-JEN CLOHER / forgot myself
Vem da Austrália, mas de Melbourn, é companheira de Courtney Barnett, isso já revela muita coisa musicalmente. Ativista política e de direitos humanos, adepta do DIY e um pé no punk rock quando adolescente, Ah... Ela tem um selo chamado Milk! Records.
03-UNNVEIG AAS / fleeting love
Uma pequena perola com uma voz que vem da Noruega, encantadora como as sereias!
04-JOANA SERRAT / lost battles
folk intimista da Catalunha americanizado, mas de forma positiva, parece The Sundays, canta ora em Inglês, ora em catalão e beira a perfeição pop.
05-ALDOUS HARDING / horizon
Arrebentou com seu álbum no ano passado lançado pela gravadora 4AD (passou antes pelo selo Flying Nun), é um dos trabalhos mais belos lançados dessa cantora que vem da Nova Zelândia.  Impressionantemente cativante.
06-JOAN SHELLEY / where I’ll find you
Country folk songs criada numa fazenda no  Kentucky,  fã chiita de Leonard Cohen e vizinha de Will Oldhan (Bonny Prince Billy), seu quarto álbum foi produzido por Jeff Tweedy (Wilco), encantadora, é só ver a sua performance no  programa do Jools Holland). Muitos acham as canções dela tristes, mas são apenas sinceras.
07-MOLLY BURCH / please forgive me
Ela é muito tímida, cresceu ouvindo Billie Holiday e Nina Simone, exposta as artes muito cedo em Los Angeles, o pai é produtor e a mãe diretora de elenco, se internou em velhos musicais e a paixão pelo jazz e o soul. Para seguir seu próprio caminho mudou para Austin, Texas ampliando seus horizontes musicais.
08-JULIEN BAKER /  turn out the lights
A Matador Records sempre abre espaço pra cantoras indie, nesse caso, pra essa garota do Tennesee que tem canções com letras fortes e melancólicas. Já abriu shows pro Dead Cab For Cutie e Decemberists.
09-KYLE KRAFT / heartbreak junky
Essa vem da Subpop e de Portland onde vive, personalidade forte, produzida pelo cara do Decemberists, fã de Bob Dylan costuma criar personagens em suas canções, uma femme-fatale.
10-NADINE SHAH / yes men
Inglesa com sangue paquistanês e norueguês escreve sobre temas atuais, como a crise dos refugiados, islamofobia, e política. Tem uma voz poderosa e sabe usa-la para expor seus pontos de vista. Comparações com PJ Harvey são inevitáveis. 
11-JULIEN BYRNE / morning  dove
Folk com influências de Karen Dalton, Linda Perhacs, essa Nova Iorquina tem como ponto forte à delicadeza de sua guitarra contrapondo-se a sua voz angelical.
12-ANE BRUN – into my arms
Ela lançou um álbum com versões matadoras, de Nick Cave a Lucinda Williams e Radiohead, usando sua voz inclusive no prêmio Nobel de  Dylan com uma singela apresentação de “To make you fell my love” do próprio, essa norueguesa já lançou sete álbuns.
13- LUCY DACUS / the shell
Quando lançou seu primeiro single em Virginia, Estados Unidos choveu uma penca de gravadoras para querer contrata-la. Seus vocais melancólicos e pragmáticos foram arrebatados pela Matador Records.
14-ANNA BURCH / belle isle
Detroit nos propiciou essa beleza de cantora, apaixonante a primeira audição com a leveza de country songs e que cresceu ouvindo Bright Eyes e Fiona Apple.
15-ALESSI’S ARK / wives
Londrina descoberta pelo selo Bella Union suas canções flutuam como uma leve brisa sonora. Uma parede de sons que protegem uma fragilidade sonora que deixaria orgulhoso até um Phil Spector. Seu último álbum é ambicioso, e consegue seu objetivo.
16-ANNA TERNHEIM / battered soul
Escreveu seu álbum “All the way to Rio” no Rio de Janeiro, por isso você poderá estranhar uma cantora sueca com canções tão, como posso dizer, solarizadas.
17-COCO HAMES / I don’t wanna go
Merge Records, garage pop, produzida pelo mesmo cara do Alabama Shakes e tem na banda um monte de gente que já tocou com Jack White. Sempre ouviu girl pop dos anos 60 como Patsy Clyne e Dusty Springfield.
18-SARAH BLASKO / A shot
Mais uma da Austrália, Sidney. Cercada de arranjos retrô que cortam seus corações e sangram suas feridas.
19-HOLY MIRANDA / on the radio
Aprendeu a tocar piano na igreja de sua cidade nos Estados Unidos, aos 16 anos mudou-se de Detroit para Nova Iorque, assinou com a BMG e nunca lançou nada por lá, já a gravadora XL Recording lançou-a ao mundo, ainda bem.
20-COUTNEY MARIE ANDREWS / let the good one go
Phoenix, Arizona. Tocou sutilmente com Jimmy Eat world e Damien Jurado, mas as suas raízes estavam verdadeiramente na Country Music.

Nenhum comentário:

19 / 2020 mixtape