Nos
últimos tempos, as mulheres tem demonstrado sua força com ótimos trabalhos, as
vezes a mídia não dá o devido valor a
essas cantoras e artistas e belos discos são lançados a todo tempo. Segue aqui
uma demonstração disso tudo com uma mixtape de alguns álbuns lançados
recentemente, que cada um com sua peculiaridade, tem seu encanto. Ouça com
carinho e atenção. Abaixo segue algumas informações sobre elas.
01-ANGHARAD DRAKE / baby
02-JEN CLOHER / forgot myself
03-UNNVEIG AAS / fleeting love
04-JOANA SERRAT / lost battles
05-ALDOUS HARDING / horizon
06-JOAN SHELLEY / where I’ll find you
07-MOLLY BURCH / please forgive me
08-JULIEN BAKER / turn out the lights
09-KYLE KRAFT / heartbreak junky
10-NADINE SHAH / yes men
11-JULIEN BYRNE / morning dove
12-ANE BRUN – into my arms
13- LUCY DACUS / the shell
14-ANNA BURCH / belle isle
15-ALESSI’S ARK / wives
16-ANNA TERNHEIM / battered soul
17-COCO HAMES / I don’t wanna go
18-SARAH BLASKO / A shot
19-HOLY MIRANDA / on the radio
20-COUTNEY MARIE ANDREWS / let the good one go
01-ANGHARAD
DRAKE / baby
Cresceu e vive em Brisbane, Austrália e tem como influência
Joni Mitchell e Laura Marling, nota-se pela delicadeza folk de sua bela voz.
02-JEN
CLOHER / forgot myself
Vem da Austrália, mas de Melbourn, é companheira de Courtney
Barnett, isso já revela muita coisa musicalmente. Ativista política e de
direitos humanos, adepta do DIY e um pé no punk rock quando adolescente, Ah...
Ela tem um selo chamado Milk! Records.
03-UNNVEIG
AAS / fleeting love
Uma pequena perola com uma voz que vem da Noruega,
encantadora como as sereias!
04-JOANA
SERRAT / lost battles
folk intimista da Catalunha americanizado, mas de forma
positiva, parece The Sundays, canta ora em Inglês, ora em catalão e beira a
perfeição pop.
05-ALDOUS
HARDING / horizon
Arrebentou com seu álbum no ano passado lançado pela
gravadora 4AD (passou antes pelo selo Flying Nun), é um dos trabalhos mais
belos lançados dessa cantora que vem da Nova Zelândia. Impressionantemente cativante.
06-JOAN
SHELLEY / where I’ll find you
Country folk songs criada numa fazenda no Kentucky,
fã chiita de Leonard Cohen e vizinha de Will Oldhan (Bonny Prince
Billy), seu quarto álbum foi produzido por Jeff Tweedy (Wilco), encantadora, é
só ver a sua performance no programa do
Jools Holland). Muitos acham as canções dela tristes, mas são apenas sinceras.
07-MOLLY
BURCH / please forgive me
Ela é muito tímida, cresceu ouvindo Billie Holiday e Nina
Simone, exposta as artes muito cedo em Los Angeles, o pai é produtor e a mãe
diretora de elenco, se internou em velhos musicais e a paixão pelo jazz e o
soul. Para seguir seu próprio caminho mudou para Austin, Texas ampliando seus
horizontes musicais.
08-JULIEN
BAKER / turn out the lights
A Matador Records sempre abre espaço pra cantoras indie,
nesse caso, pra essa garota do Tennesee que tem canções com letras fortes e
melancólicas. Já abriu shows
pro Dead Cab For Cutie e Decemberists.
09-KYLE
KRAFT / heartbreak junky
Essa vem da Subpop e de Portland onde vive, personalidade
forte, produzida pelo cara do Decemberists, fã de Bob Dylan costuma criar
personagens em suas canções, uma femme-fatale.
10-NADINE
SHAH / yes men
Inglesa com sangue paquistanês e norueguês escreve sobre
temas atuais, como a crise dos refugiados, islamofobia, e política. Tem uma voz
poderosa e sabe usa-la para expor seus pontos de vista. Comparações com PJ
Harvey são inevitáveis.
11-JULIEN
BYRNE / morning dove
Folk com influências de Karen Dalton, Linda Perhacs, essa
Nova Iorquina tem como ponto forte à delicadeza de sua guitarra contrapondo-se
a sua voz angelical.
12-ANE
BRUN – into my arms
Ela lançou um álbum com versões matadoras, de Nick Cave a
Lucinda Williams e Radiohead, usando sua voz inclusive no prêmio Nobel de Dylan com uma singela apresentação de “To
make you fell my love” do próprio, essa norueguesa já lançou sete álbuns.
13- LUCY
DACUS / the shell
Quando lançou seu primeiro single em Virginia, Estados
Unidos choveu uma penca de gravadoras para querer contrata-la. Seus vocais
melancólicos e pragmáticos foram arrebatados pela Matador Records.
14-ANNA
BURCH / belle isle
Detroit nos propiciou essa beleza de cantora, apaixonante a
primeira audição com a leveza de country songs e que cresceu ouvindo Bright
Eyes e Fiona Apple.
15-ALESSI’S
ARK / wives
Londrina descoberta pelo selo Bella Union suas canções
flutuam como uma leve brisa sonora. Uma parede de sons que protegem uma
fragilidade sonora que deixaria orgulhoso até um Phil Spector. Seu último álbum
é ambicioso, e consegue seu objetivo.
16-ANNA
TERNHEIM / battered soul
Escreveu seu álbum “All the way to Rio” no Rio de Janeiro,
por isso você poderá estranhar uma cantora sueca com canções tão, como posso
dizer, solarizadas.
17-COCO
HAMES / I don’t wanna go
Merge Records, garage pop, produzida pelo mesmo cara do
Alabama Shakes e tem na banda um monte de gente que já tocou com Jack White.
Sempre ouviu girl pop dos anos 60 como Patsy Clyne e Dusty Springfield.
18-SARAH
BLASKO / A shot
Mais uma da Austrália, Sidney. Cercada de arranjos retrô que
cortam seus corações e sangram suas feridas.
19-HOLY
MIRANDA / on the radio
Aprendeu a tocar piano na igreja de sua cidade nos Estados
Unidos, aos 16 anos mudou-se de Detroit para Nova Iorque, assinou com a BMG e
nunca lançou nada por lá, já a gravadora XL Recording lançou-a ao mundo, ainda
bem.
20-COUTNEY
MARIE ANDREWS / let the good one go
Phoenix, Arizona. Tocou sutilmente com Jimmy Eat world e
Damien Jurado, mas as suas raízes estavam verdadeiramente na Country Music.
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