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Natal Lofi vol1 - POLIDORO DISCOS
Eu não sei o que acontece todo final do ano, mas consigo pensar em
culpados para tais atitudes desmedidas e feita às pressas! Eu culpo a pressão
propagandista pelo dever de presentearmo-nos com alguma coisa que seja nesse
período natalino. Seja um conjunto de meias ou aquele brinquedo/adereço da
novela da moda, cada um faz o que pode!
Eu, por exemplo, acho que posso ajudar
escrevendo. Acredito que o Vinicius Dias, do projeto DIAZ e da banda Sin Ayuda,
também pensa da mesma maneira que eu. Por isso, ele me convidou para escrever
sobre uma coletânea de Natal Lo-Fi que está sendo lançado nesse momento pela
Polidoro Discos. Um selo novo, lançado nesse ano e que abraça artistas dos mais
diversos. Pode ser uma alta produção feita no estúdio da hora ou aquela gravina
feita em casa, no melhor estilo faça você mesmo.
Então, de uma hora pra outra, uma semana
atrás, o Vinicius teve a ideia de realizar uma compilação com artistas
brasileiros fazendo covers ou versões de artistas de qualquer lugar do mundo ou
estilo que eles gostassem. Puxa daqui, empurra dali, muitos papos no facebook e
não é que a ideia vingou?
Doze artistas desse enorme pais
continental (aprendemos esse termo na Copa do Mundo, (confere?) se reuniram,
gravaram em seus estúdios caseiros da maneira que puderam e mandaram suas
versões de artistas consagrados como Syd Barret, Dinosaur Jr, Velvet
Underground ou de nomes que eu assumo aqui, não tenho o conhecimento devido
como Saba Lou e POND.
Se você me pergunta se eu considero isso
um problema, te direi que não acredito que seja. Tanto quanto o pais Brasil, o
mundo é gigantesco e sempre deixamos alguma coisa passar despercebida. Ainda
mais nesses momentos de internet e das diversas informações em mão. Sendo
assim, esse tipo de atitude não só te apresenta novos nomes da música
brasileira, mas da música do mundo em versões diferentonas.
Sejam bandas de nomes (escritos) estranhos
como “C∆t∆v∑n7ø” (Lê-se Catavento), o folk polaristico do Fil, o rock lo-fi em
versão Dino Jr do Amandinho ou rock mais clássico do Ciro Madd.Tudo isso com
uma capa bacanuda do Mario The Alencar, que também participa da parte musical
da mixtape.
No fim das contas, a ideia de reunir
várias pessoas para um ritual de passagem funcionou bem pelo menos para a
música. Você pode não curtir todas as versões apresentadas neste coleta, mas
com certeza você vai se dá o trabalho de conhecer os artistas que colocaram a
mão na massa e os que foram visitados. Se você fizer isso, acho que todos nós
sairemos ganhando em 2015!
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