THE SOUND & THE FURY: 2013

Melhores álbuns de 2013, não estão necessariamente em ordem de preferência, mas são álbuns que realmente eu consegui ouvi-los inteiros durante esse tempo e que realmente apresentaram algo interessante nos tempos de fast-sounds na Internet em que tudo fica acessível e descartável rapidamente. Lembro também que algumas bandas estão fora desta lista como My Bloody Valentine, Savages, Nick Cave, Parquet Courts, Thee oh Sees, etc... Por que por algum motivo não prenderam minha atenção ou nem cheguei a ouvir... Segue abaixo alguns comentários sobre os grupos. Lembrando: Não considerar como ordem de preferência.

Parte I

01-DRENGE – drenge

02-PUBLIC SERVICE BROADCASTING – inform – educate – entertain

03-SEBADOH – defend yourself

04-LOW – the invisible way

05-CAMERA OBSCURA – desire lines

06-FOALS – holy fire

07-THE BLANK TAPES – Vacation

08-YUCK – glow & behold

09-MOOD RINGS – vpi harmony

10-POPSTRANGERS - antipodes

11-PALMA VIOLETS - 180

12-SPLASHH - confort

13-TRIPWIRES – spacehopper

14-WESTERN LOWS – Glacial

15-NORTHERN PORTRAIT - tá

Os Ingleses do DRENGE foram a surpresa de final de ano, com guitarras bem marcadas e pesadas e seu álbum Pós-Grunge segundo a BBC de Londres, PUBLIC SERVICE BROADCASTING mistura eletrônica, Stereolab, samplers e colagens e são bem conceituados no Reino Unido. SEBADOH é velho de estrada e seus últimos trabalhos não me chamaram a atenção, mas este álbum é muito bom, mantendo aquela pegada lo-fi, característica do grupo nos anos 90. LOW é low, sempre perfeitos e você conhece que é a banda nos primeiros acordes. CAMERA OBSCURA entrou em estúdio na Escócia e resolveram: “Vamos fazer um álbum Pop Perfeito”, conseguiram, se existe perfeição na música pop, Desire Lines é o exemplo. FOALS chegou a maturidade com “Holy Fire”, a produção parece de Brian Eno, (mas não é). Já o THE BLANK TAPES lançou um dos discos mais simpáticos, despretensiosos e pra cima do ano, tiveram um 2013 muito produtivo e rodaram os Estados Unidos tocando de barraca de feira a salões de Igrejas sem problemas, no melhor estilo Peace & Flowers. O YUCK fez um álbum tão bom quanto o seu primeiro, mais Beatles nas influências e beirando a perfeição, pra mim, “Nothing New” é a mais bela canção do ano. Já no setor dreampop, ”Eu queria ser o Cocteau Twins”, os americanos do MOOD RINGS conseguiu criar climas e ambientes sem cair no óbvio, VPI Harmony é delicioso de se ouvir. Chegando na área do novo Britpop temos os ótimos POPSTRANGERS com um disco muito bom, PALMA VIOLETS que parecem veteranos e SPLASHH com seu pop carregado de energia adolescente, tem também WESTERN LOWS e TRIPWIRES que nos trouxeram discos muito aguardados e com belas canções. Fechamos com o NORTHERN PORTRAIT representante nórdico e pseudo-Smiths mantendo a qualidade, claro não poderíamos deixar algo da Matineé Records de fora.

Parte II

16-BELIEFS – beliefs

17-LOCH LOMOND - dresses

18-CAVEMAN - caveman

19-VOLCANO CHOIR – repave

20-MONEY - the shadow of heaven

21-KITCHENS OF DISTINCTION - folly

22-THE OCEAN BLUE - ultramarine

23 THE HOUSE OF LOVE – she paints worlds in red

24-MAZZY STAR – seasons of your day

25-THE PASTELS – slow summits

26 THE PROCTOR - Everlasting light

27-GUARDS – in guards we trust

28 BLOUSE – imperium

29-TOY – join the dots

30-MIDNIGHT JUGGERNAUTS - uncanny valley

BELIEFS usa o barulho e a microfonia como seu aliado, nada de novo, mas com muita competência, LOCH LOMOND é um lago na Escócia, já o grupo produziu um dos discos mais agradáveis de se ouvir com uma qualidade impressionante, seria um Art-rock, mesma linha que o CAVEMAN pisando mais em terrenos psicodélicos e melancólicos e VOLCANO CHOIR que em questão, produziu uma pequena obra-de-arte para se ouvir do começo ao fim, perfeito. Voltando as ilhas, o disquinho do MONEY é difícil de se entender no início, mas ele gradativamente vai te dominando usando do silêncio, do som arrastado, algo que vai te dominando, acho que nos próximos álbuns se tornaram grandes, pois estão no rumo certo. Agora na seção nostalgia, depois de 17 anos sem gravar, o KITCHENS OF DISTINCTION nos deixa com um sorriso no canto da boca, eles conseguiram manter a qualidade e o charme de suas belas canções e guitarras assim como os americanos do OCEAN BLUE que não se perderam no tempo, o retorno mais que agradável de Guy chadwick & Terry Bickers da guitar-band THE HOUSE OF LOVE, tem o MAZZY STAR com um álbum construído aos poucos com participação de Bert Jansch e David Roback firme nas guitarras. THE PASTELS que voltou com um trabalho muito equilibrado, e a grande surpresa foi o retorno com um belo disco do THE PROCTORS pela shelflife.
Já o BLOUSE e o GUARDS fizeram discos bem interessantes, o TOY vem com um segundo álbum que manteve a qualidade da estréia com seu Britpop carregados de elementos de Kraut Rock e afins. O MIDNIGHT JUGGERNAUTS tem uma pegada bem eletrônica e algo meio New Romantic com um disco bacana de se ouvir.... 2013 até que foi legal....

Coletâneas, re-lançamentos, best of, vários, etc...

01-SCARED TO GET HAPPY – history of indie pop 80/89