ERIC WOOLFSON (THE ALAN PARSONS PROJECT)

Depois de uma longa batalha contra o câncer, o músico / compositor / cantor escocês Eric Woolfson, parceiro do Alan Parsons (engenheiro de som do Dark Side of the Moon do Pink Floyd) no The Alan Parsons Project, faleceu em 2 de dezembro de 2009 em Londres, aos 64 anos de idade. 

Eye in The Sky (1980)

No Brasil, o The Alan Parsons Project ficou conhecido pela música "Time" (cantada pelo próprio Eric Woolfson), além de hits como "Eye in the Sky" e "Don't Answer Me" (todos com Woolfson no vocal). No Project, era responsável pelas canções (apesar dos créditos sempre marcarem Parsons/Woolfson).

Depois do fim do The Alan Parsons Project, Eric Woolfson investiu em musicais como Gaudi, Gambler e Poe (baseados em várias canções da época do Project), além de que neste ano de 2009 lançou um álbum no qual trás músicas não-gravadas na época do Project, chamado "Eric Woolfson sings The Alan Parsons Project - That Never Was", e até os últimos dias de vida, estava ainda trabalhando e preparando material para um novo disco, segundo sua página oficial no Facebook.

2009

Contador de formação, militou e cooperou (profissionalmente e financeiramente) anonimamente com a formação do Partido Social Democrata Ingles, amigo de David Owen, um dos "Gang of Four", não a banda, mas os líderes do partido, e paralelamente a política, vendeu com o Project algo em torno de 50 milhões de discos. No inicio de sua carreira musical, pianista e compositor,  trabalhou  com Jimmy Page & John Paul Jones, Marianne Faithfull, Tim Rice entre outros. Conheceu Alan Parsons, um dos maiores engenheiros de som que se tem noticia, nos estúdios Abbey Road no final dos anos 60, montando o The Alan Parsons Project em 1975 e lançando "Tales of Mystery and Imagination By Edgar Alan Poe" um dos clássicos do Rock Progressivo contando sempre, e nos  projetos futuros, com um leque fantástico de músicos convidados. Seguiram inúmeros álbuns de sucesso como "I Robot", "Eye in the Sky",  "Pyramid" "Vulture Culture" entre outros.  A idéia da dupla era fazer gravações assim como Kubrick ou Hitchcock faziam filmes, onde os valores de produção eram mais importantes que os atores.